segunda-feira, 21 de março de 2016

Magistraturas do Senado Eterno

Populares

Olá Jovens, Retomando nossas postagens sobre a campanha de vampiro classic ages, falaremos sobre mais uma magistratura na Cidade Eterna.



Nem todos os vampiros fazem parte da sociedade legal de Roma. Nem todos podem falar com eloquência, segurar uma arma com seus braços ou falar com os deuses. Porém todos querem fazê-lo. A outros, que não tiveram o Dom Obscuro em uma linhagem privilegiada, simplesmente resta apenas uma solução.

Os Populares constituem as classes mais baixas dos membros romanos e dos níveis inferiores do Senado Eterno, unidos no interesse da sobrevivência. Apesar de o Senado aceitar e proteger os que se encontram no limite inferior da Estirpe, praticando e oferecendo serviços necessários, legais e ilegais que as classes superiores também compartilham, porém que não podem tolerar.

Visão Geral

Os Populares sabem que os bons cidadãos romanos não são os que terminam abraçados. Os Populares constituem uma miscelânea de todos os inadequados a governar, os que não possuem motivos para lutar, e os mal educados nas tradições dos deuses, assim como os que abandonam seus postos em outras magistraturas, se aprofundando nas obscuridades de Roma com sua desonra. Sempre há utilidade para um vampiro entre os Populares, supondo que ele está disposto a realizar o trabalho necessário para sobreviver.

Contrariamente ao que alguns Optimates pensam, os Populares não são um grupo de rebeldes em potencial. Certo que eles são membros de uma magistratura que defende uma autêntica manifestação perante uma política ambiciosa de inclusão criada por Collat, organizada especialmente para organizar e integrar os elementos dispares dos membros e do Senado Eterno. A magistratura dos Populares (ou Populus) é uma entidade legal com direitos e privilégios preestabelecidos, formada tempos depois da criação do Senado Eterno, e os membros da magistratura podem recorrer a seus representantes no Senado Eterno.

Existem membros do Populus que provavelmente seriam diferente do que são. Diz-se que os Optimates são entidades idealistas, que funcionam tão bem pois descarregam sobre os membros do Populus todas as tarefas mundanas, criminais e desagradáveis que terminam redundando em benefício da classe superior. Sem assassinos e ladrões para controlar as filas quando se faz necessário, dizem, o Senado Eterno de partiria ao meio. Sem prostitutas e gladiadores, os soldados do Senado Eterno não teria nada para escoar seus vícios, e se voltariam uns contra os outros. As filas dos Populares realizam seu próprio sistema de controle, perseguindo os vampiros não alienados que conseguem evitar a pressão do Senado Eterno e os recrutam para o serviço de os destruírem. O Populus não é um amargurado ou mal-agradecido, que disfruta da ampla tolerância de seus superiores - estes vampiros sabem que são absolutamente essenciais. Seu estabelecimento como entidade legal era inevitável, e a conexão entre o Senado Eterno e o Populus representa uma linha de comunicação necessária entre a Estirpe de Roma e o resto da população.

Claro que a valia dos Populus é uma questão de Opiniões. Os membros da magistratura tendem a se valorizar mais que os conservadores Optimates estão dispostos a admitir, e com frequência surgem conflitos. Os executores Magistri e Patricios, que representam a linha física de frente nas lutas, patrulham as salas dos Populus e golpeiam duro sempre que os vampiros de classes baixas aproveitam de suas liberdades com entusiasmo demasiado. Desta forma se desenvolveu uma inimizade natural entre os Optimates e Populares, apesar de violência entre ambos não ser frequente. Tecnicamente os Populares estão submetidos aos poderes legais do Senado Eterno, porém na realidade, muitos faram o que puderem para desviar ou atrapalhar investigações do Senado.

As muitas participações do Populus podem não estar de acordo no todo, porém sabem que podem confiar uns nos outros para se proteger e compartilhar serviços. Como todos estão unidos pela lei, todos os membros Populares compreendem que Magistri, Patrícios e Augures os consideram um só grupo, assim que podem unir-se em questões de interesse mútuo. Membros sem nada em comum se juntam ao Populus para assegurar sua sobrevivência, e fortalecer o conjunto do Senado Eterno com seus talentos únicos. Quando são oprimidos, não há magistratura que possa conseguir recursos tão diversos e aterradores como os Populares. Quando estão felizes não há nada que rivalize com suas celebrações.

Membros

Todos os vampiros que habitam abaixo do governo do Senado Eterno porém não são membros oficiais das magistraturas Optimates são, pela lei, parte do Populus. Um acordo feito para alocar os membros estrangeiros e povos conquistados, criminosos, artistas, prostitutas, escravos e inválidos. Quem não consegue encontrar um grupo de indivíduos com mentalidade similar que se unem ao Populus terminam por se unir em suas habilidades físicas ao Populus.

Os membros dos Optimates que caem em desgraça as vezes terminam no Populus, apesar de poucos que chegam a magistratura desta forma conseguem evitar a Morte Final durante muito tempo. Não é fácil cair dos Magistri ao Populus, e pobre do Magistri desonrado que seja privado de seus títulos e rechaçado para as garras e punhos dos Populares.

Porém os escorraçados e proscritos não são os únicos vampiros que terminam entre os Populares. Alguns vampiros desiludidos pelos Optimates, ou por diferenças filosóficas e morais, decidem descender na sociedade dos membros, unindo-se ao Populus. Alguns estão contentes com a decisão, outros mentem arrependidos, sabendo que esta associação provavelmente será para sempre vista como uma anátema por Roma. De qualquer forma, os que podem ocultar seu desprezo pelos membros de classe baixa podem desfrutar de uma existência agradável no Populus, supondo que está disposto a fazer o necessário para consegui-la.

Os principais clãs que formam o Populus são: Cappadocios, Gangrel e Toreador, porém também existem significantes minorias Lasombra, Malkavian e Ventrue, geralmente seguidores da Via Humanitatis. De vez em quando um membro é excluído da ordem romana e aceito na magistratura dos populares.

Filosofia

Se os diversos grupos dos Populus podem se por de acordo com a filosofia comum, é esta: quem tem vontade, tem meio para chegar ao poder. Organizações em uma meritocracia, os Populares permitem uma competição aberta entre os grupos de clãs diferentes da magistratura, permitindo que quem tenha a força, a astúcia, o carisma ou a boa sorte podem ascender em função de suas virtudes. A violência entre membros recebe certa liberdade, criando uma ação em massa que permite que os fortes sobrevivam.

Isso não quer dizer que todas as fraquezas são destruídas. Os que estão dispostos a esquecer a ambição se desenvolvem muito bem, participando de um grupo poderoso e proporcionando pequenos serviços de proteção. Apenas os que se interessam em ascender, esperam desafios, e apenas os que conseguem superar os desafios esperem chegar acima.

Os Populares não estão interessados no poder legal, as outras magistraturas que reclamem isto para sí. A lei, e a opinião da maioria dos vampiros do Populus são tão efetivas quanto os vampiros que a mantém. Embora pertençam à magistratura  não se consideram exatamente fora da lei, muitos deles cumprem o mínimo dos decretos oficiais. esforçando-se para evitar qualquer impedimento para que seus negócios funcionem com tanta eficiência possível.

Não existiu um porta-voz popular ao Foro para defender os ideiais dos Populares, até pouco tempo. Os membros Populares creem que qualquer um pode conseguir respeito e influência, supondo que está disposto a fazer o que é necessário para consegui-lo. As armadilhas, riquezas e os interesses estéticos das classes superiores não são nada para os Populares, como um sujo assassino pode conduzir um exercito assim como um qualquer vestido de toga.

Os vampiros do Populus tem um conhecimento das necessidades dos menos afortunados, não apenas aos que representam ao Senado, porém ao que o Senado representa para eles. Mentiras existem em uma organização que governa legitimamente a disputa. Os membros Populares se esforçam para parecer submissos, incluindo os que não tem a temer. Nenhuma declaração do Senado Eterno é desafiada abertamente pelos Populares, nem tão pouco pelos Optimates, porém cada ato de "liberdade" é feito secretamente, e os Populus, mais que todos sabem disso.

Apesar que a maioria dos Populares seguem por instinto da Via Humanitatis, devido a sua conduta moral, alguns seguem outras Vias. Com esforço e trabalho duro fazem com que alguns Populares ascendam em outras magistraturas. Porém, alguns Optimates conservadores se dedicam a "retaliar" a quem tenta se sobressair. Depois da Via Humanitates a VIa Desideratio lidera as fileiras dos Populares. Os mais devotados dão passos na Via Luminitatis, muito poucos seguidores da Via Regalis suportam a existência entre os Populares e geralmente terminam optando pelo honroso suicídio, ou auto exílio.

Aura

Normalidade: A Via Humanitatis protege aos membros de parecer estranhos e aterradores perante os mortais. O modificados de aura afeta as jogadas em ganhar simpatia ou parecer humanos.

Virtudes: Consciência e Autocontrole


Rituais e Práticas

De todas as magistraturas do Senado Eterno, o Populus é o menos interessado nos detalhes cerimoniais. A maioria de seus membros não se sentem obrigado em participar dos pomposos ritos da Estirpe de Roma, e poucos se interessam em manter a imagem de "bons cidadãos"  enquanto tentam evitar chamar atenção. De todas as formas, os Populares têm algumas práticas próprias, que desenvolvem e diversificam em vários formatos.

Pagamento de Dívidas

Cada membro do Populus se situa em um "grupo" oficialmente designado, quer queira, quer não. Estes grupos são supervisionados pelos Tribunos da magistratura, que comunicam as necessidades de seus membros e às demais magistraturas do Senado Eterno. Alguns dos grupos se encontram organizados de forma complexa, já outros de maneira simples, aglomerados de vampiros que podem ser classificados como compatriotas. Podem haver grupos de Escravos ladrões, ou de Gangrels Gauleses.

Se espera que cada membro de um grupo contribua de alguma forma com a proteção e fortalecimento de seus associados, sentindo ou não um companheirismo sincero. Esta contribuição pode consistir em recursos, proporcionar um refúgio seguro ou ajuda para membros. Muitos Tribunos organizam uma sessão mensal de nomeamentos com os membros de seus grupos, animando um programa de contribuições.

A posição dos membros do Populus, depende, em quande parte, da natureza e frequência de seus contribuintes e campeões. Os que não têm nada a oferecer não obtém muita estima. Os que sacrificam muito do que têm para ajudar seus companheiros, por outra parte, possivelmente são vistos com admiração e honra.

Competições de mérito

Com muita frequência, um grupo do Populus se reunirá para uma celebração, e seus membros participarão de demonstrações não oficiais de talento e mérito para entreter a seus compatriotas. Estas reuniões proporcionam a oportunidade de se reunir com os companheiros do grupo, iniciar (ou finalizar) transações e conseguir méritos. As técnicas demonstradas nestes encontros nem sempre são demonstrações literais, especialmente quando se trata de atividades criminais. Uma assembleia de assassinos é muito provável que haja uma demonstração de habilidade acrobática e inofensivas batalhas, que não oferecem uma violência real, enquanto que um grupo de ferreiros possivelmente se veja uma demonstração de talento artístico e uma competição comparativa. É possível ganhar posições fazendo uma demonstração impressionante nestas competições.

Títulos e Deveres

Cada grupo do Populus está organizado de acordo com a preferência de seus membros. Alguns mostram uma estrutura estratificada (incluso em alguns casos imitando as formas militares das legiões), enquanto que outros grupos são simples e de organização superficial.

Existem posições de governo impostas aos Populares pelo Senado Eterno, e a atuação legal do Populus requer que estas posições são mantidas e honradas de alguma maneira.

Edils Plebeios

Cada grupo do Populus deve eleger um representante legal, chamado Edil Plebeio (há diferença entre eles e os Edils Magistri) que é responsável de intermediar com as demais magistraturas do Senado Eterno e contabilizar atividades de seu grupo. Se um membro de um grupo comete um crime contra o Senado Eterno, o Edil deve responder perante o Senado Eterno e ajudar a perseguir e castigar o vampiro em questão. Se espera que cada Edil conheça os nomes de todos os membros de seu grupo, e deveria ser capaz de localizar ou comunicar-se com cada indivíduo se necessário.

Apesar de os Edils terem tecnicamente o poder de excluir vampiros de seus grupos, a maioria deixam este direito e decisão ao conjunto de seus companheiros, que habitualmente votam a expulsão de um companheiro.

Um novo vampiro no Populus ganha sua primeira posição sendo aceito por um grupo. Depois de ganhar esta posição é possível deixar um grupo (embora fazê-lo provoca uma recriminação dos membros que apoiaram sua entrada) e procurar pertencer a outro, incluindo criar um novo grupo, convertendo-se desta forma quase sempre a um Edil. Os vampiros que são os únicos representantes de um grupo varia em conseguir atrair membros em alguns meses.

Os Edils Plebeios raramente se distinguem visualmente do resto dos membros de seus grupos. Por isto é necessário conhecer o grupo para conhecer seu Edil.

Tribunos

Os Tribunos da Plebe em princípio eram apenas um vampiro eleito pela assembleia dos Edils Plebeios, que falam em nome do Populus nos assuntos que afetam a magistratura. Normalmente se mantém um por cada família cliente, Cappadocios, Gangrel e Toreador, que constituem o chamado Triunvirato Plebeio, porém com o tempo deixaram de representar os clãs e passaram a serem eleitos, frequentemente sendo ocupados por vampiros com aspirações políticas.

Em efeitos práticos a maioria dos Populares consideram a posição de Tribuno uma estupidez, coagindo seu portador em objeto das acusações e manipulações dos Optimates. Não o bastante, a efeitos práticos os Tribunos dispõem de voz mas não de votos nas assembleias do Senado Eterno.

Opiniões dos Populares

Os Augures: Se agarram aos deuses para compensar suas fraquezas.
Os Magistri: Espadas em frangalhos nas mãos de velhos.
Os Patricios: Os anciões seduzem mulheres, mas são demasiadamente velhos para fode-las.
Os Populares: Vemos as pedras e ruas desta cidade tão claramente quanto possível.
Os Peregrini: O Senado nos deixa nas ruas. Somos demais para compartilhar com estrangeiros.
 

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