segunda-feira, 21 de março de 2016

Magistraturas do Senado Eterno

Populares

Olá Jovens, Retomando nossas postagens sobre a campanha de vampiro classic ages, falaremos sobre mais uma magistratura na Cidade Eterna.



Nem todos os vampiros fazem parte da sociedade legal de Roma. Nem todos podem falar com eloquência, segurar uma arma com seus braços ou falar com os deuses. Porém todos querem fazê-lo. A outros, que não tiveram o Dom Obscuro em uma linhagem privilegiada, simplesmente resta apenas uma solução.

Os Populares constituem as classes mais baixas dos membros romanos e dos níveis inferiores do Senado Eterno, unidos no interesse da sobrevivência. Apesar de o Senado aceitar e proteger os que se encontram no limite inferior da Estirpe, praticando e oferecendo serviços necessários, legais e ilegais que as classes superiores também compartilham, porém que não podem tolerar.

Visão Geral

Os Populares sabem que os bons cidadãos romanos não são os que terminam abraçados. Os Populares constituem uma miscelânea de todos os inadequados a governar, os que não possuem motivos para lutar, e os mal educados nas tradições dos deuses, assim como os que abandonam seus postos em outras magistraturas, se aprofundando nas obscuridades de Roma com sua desonra. Sempre há utilidade para um vampiro entre os Populares, supondo que ele está disposto a realizar o trabalho necessário para sobreviver.

Contrariamente ao que alguns Optimates pensam, os Populares não são um grupo de rebeldes em potencial. Certo que eles são membros de uma magistratura que defende uma autêntica manifestação perante uma política ambiciosa de inclusão criada por Collat, organizada especialmente para organizar e integrar os elementos dispares dos membros e do Senado Eterno. A magistratura dos Populares (ou Populus) é uma entidade legal com direitos e privilégios preestabelecidos, formada tempos depois da criação do Senado Eterno, e os membros da magistratura podem recorrer a seus representantes no Senado Eterno.

Existem membros do Populus que provavelmente seriam diferente do que são. Diz-se que os Optimates são entidades idealistas, que funcionam tão bem pois descarregam sobre os membros do Populus todas as tarefas mundanas, criminais e desagradáveis que terminam redundando em benefício da classe superior. Sem assassinos e ladrões para controlar as filas quando se faz necessário, dizem, o Senado Eterno de partiria ao meio. Sem prostitutas e gladiadores, os soldados do Senado Eterno não teria nada para escoar seus vícios, e se voltariam uns contra os outros. As filas dos Populares realizam seu próprio sistema de controle, perseguindo os vampiros não alienados que conseguem evitar a pressão do Senado Eterno e os recrutam para o serviço de os destruírem. O Populus não é um amargurado ou mal-agradecido, que disfruta da ampla tolerância de seus superiores - estes vampiros sabem que são absolutamente essenciais. Seu estabelecimento como entidade legal era inevitável, e a conexão entre o Senado Eterno e o Populus representa uma linha de comunicação necessária entre a Estirpe de Roma e o resto da população.

Claro que a valia dos Populus é uma questão de Opiniões. Os membros da magistratura tendem a se valorizar mais que os conservadores Optimates estão dispostos a admitir, e com frequência surgem conflitos. Os executores Magistri e Patricios, que representam a linha física de frente nas lutas, patrulham as salas dos Populus e golpeiam duro sempre que os vampiros de classes baixas aproveitam de suas liberdades com entusiasmo demasiado. Desta forma se desenvolveu uma inimizade natural entre os Optimates e Populares, apesar de violência entre ambos não ser frequente. Tecnicamente os Populares estão submetidos aos poderes legais do Senado Eterno, porém na realidade, muitos faram o que puderem para desviar ou atrapalhar investigações do Senado.

As muitas participações do Populus podem não estar de acordo no todo, porém sabem que podem confiar uns nos outros para se proteger e compartilhar serviços. Como todos estão unidos pela lei, todos os membros Populares compreendem que Magistri, Patrícios e Augures os consideram um só grupo, assim que podem unir-se em questões de interesse mútuo. Membros sem nada em comum se juntam ao Populus para assegurar sua sobrevivência, e fortalecer o conjunto do Senado Eterno com seus talentos únicos. Quando são oprimidos, não há magistratura que possa conseguir recursos tão diversos e aterradores como os Populares. Quando estão felizes não há nada que rivalize com suas celebrações.

Membros

Todos os vampiros que habitam abaixo do governo do Senado Eterno porém não são membros oficiais das magistraturas Optimates são, pela lei, parte do Populus. Um acordo feito para alocar os membros estrangeiros e povos conquistados, criminosos, artistas, prostitutas, escravos e inválidos. Quem não consegue encontrar um grupo de indivíduos com mentalidade similar que se unem ao Populus terminam por se unir em suas habilidades físicas ao Populus.

Os membros dos Optimates que caem em desgraça as vezes terminam no Populus, apesar de poucos que chegam a magistratura desta forma conseguem evitar a Morte Final durante muito tempo. Não é fácil cair dos Magistri ao Populus, e pobre do Magistri desonrado que seja privado de seus títulos e rechaçado para as garras e punhos dos Populares.

Porém os escorraçados e proscritos não são os únicos vampiros que terminam entre os Populares. Alguns vampiros desiludidos pelos Optimates, ou por diferenças filosóficas e morais, decidem descender na sociedade dos membros, unindo-se ao Populus. Alguns estão contentes com a decisão, outros mentem arrependidos, sabendo que esta associação provavelmente será para sempre vista como uma anátema por Roma. De qualquer forma, os que podem ocultar seu desprezo pelos membros de classe baixa podem desfrutar de uma existência agradável no Populus, supondo que está disposto a fazer o necessário para consegui-la.

Os principais clãs que formam o Populus são: Cappadocios, Gangrel e Toreador, porém também existem significantes minorias Lasombra, Malkavian e Ventrue, geralmente seguidores da Via Humanitatis. De vez em quando um membro é excluído da ordem romana e aceito na magistratura dos populares.

Filosofia

Se os diversos grupos dos Populus podem se por de acordo com a filosofia comum, é esta: quem tem vontade, tem meio para chegar ao poder. Organizações em uma meritocracia, os Populares permitem uma competição aberta entre os grupos de clãs diferentes da magistratura, permitindo que quem tenha a força, a astúcia, o carisma ou a boa sorte podem ascender em função de suas virtudes. A violência entre membros recebe certa liberdade, criando uma ação em massa que permite que os fortes sobrevivam.

Isso não quer dizer que todas as fraquezas são destruídas. Os que estão dispostos a esquecer a ambição se desenvolvem muito bem, participando de um grupo poderoso e proporcionando pequenos serviços de proteção. Apenas os que se interessam em ascender, esperam desafios, e apenas os que conseguem superar os desafios esperem chegar acima.

Os Populares não estão interessados no poder legal, as outras magistraturas que reclamem isto para sí. A lei, e a opinião da maioria dos vampiros do Populus são tão efetivas quanto os vampiros que a mantém. Embora pertençam à magistratura  não se consideram exatamente fora da lei, muitos deles cumprem o mínimo dos decretos oficiais. esforçando-se para evitar qualquer impedimento para que seus negócios funcionem com tanta eficiência possível.

Não existiu um porta-voz popular ao Foro para defender os ideiais dos Populares, até pouco tempo. Os membros Populares creem que qualquer um pode conseguir respeito e influência, supondo que está disposto a fazer o que é necessário para consegui-lo. As armadilhas, riquezas e os interesses estéticos das classes superiores não são nada para os Populares, como um sujo assassino pode conduzir um exercito assim como um qualquer vestido de toga.

Os vampiros do Populus tem um conhecimento das necessidades dos menos afortunados, não apenas aos que representam ao Senado, porém ao que o Senado representa para eles. Mentiras existem em uma organização que governa legitimamente a disputa. Os membros Populares se esforçam para parecer submissos, incluindo os que não tem a temer. Nenhuma declaração do Senado Eterno é desafiada abertamente pelos Populares, nem tão pouco pelos Optimates, porém cada ato de "liberdade" é feito secretamente, e os Populus, mais que todos sabem disso.

Apesar que a maioria dos Populares seguem por instinto da Via Humanitatis, devido a sua conduta moral, alguns seguem outras Vias. Com esforço e trabalho duro fazem com que alguns Populares ascendam em outras magistraturas. Porém, alguns Optimates conservadores se dedicam a "retaliar" a quem tenta se sobressair. Depois da Via Humanitates a VIa Desideratio lidera as fileiras dos Populares. Os mais devotados dão passos na Via Luminitatis, muito poucos seguidores da Via Regalis suportam a existência entre os Populares e geralmente terminam optando pelo honroso suicídio, ou auto exílio.

Aura

Normalidade: A Via Humanitatis protege aos membros de parecer estranhos e aterradores perante os mortais. O modificados de aura afeta as jogadas em ganhar simpatia ou parecer humanos.

Virtudes: Consciência e Autocontrole


Rituais e Práticas

De todas as magistraturas do Senado Eterno, o Populus é o menos interessado nos detalhes cerimoniais. A maioria de seus membros não se sentem obrigado em participar dos pomposos ritos da Estirpe de Roma, e poucos se interessam em manter a imagem de "bons cidadãos"  enquanto tentam evitar chamar atenção. De todas as formas, os Populares têm algumas práticas próprias, que desenvolvem e diversificam em vários formatos.

Pagamento de Dívidas

Cada membro do Populus se situa em um "grupo" oficialmente designado, quer queira, quer não. Estes grupos são supervisionados pelos Tribunos da magistratura, que comunicam as necessidades de seus membros e às demais magistraturas do Senado Eterno. Alguns dos grupos se encontram organizados de forma complexa, já outros de maneira simples, aglomerados de vampiros que podem ser classificados como compatriotas. Podem haver grupos de Escravos ladrões, ou de Gangrels Gauleses.

Se espera que cada membro de um grupo contribua de alguma forma com a proteção e fortalecimento de seus associados, sentindo ou não um companheirismo sincero. Esta contribuição pode consistir em recursos, proporcionar um refúgio seguro ou ajuda para membros. Muitos Tribunos organizam uma sessão mensal de nomeamentos com os membros de seus grupos, animando um programa de contribuições.

A posição dos membros do Populus, depende, em quande parte, da natureza e frequência de seus contribuintes e campeões. Os que não têm nada a oferecer não obtém muita estima. Os que sacrificam muito do que têm para ajudar seus companheiros, por outra parte, possivelmente são vistos com admiração e honra.

Competições de mérito

Com muita frequência, um grupo do Populus se reunirá para uma celebração, e seus membros participarão de demonstrações não oficiais de talento e mérito para entreter a seus compatriotas. Estas reuniões proporcionam a oportunidade de se reunir com os companheiros do grupo, iniciar (ou finalizar) transações e conseguir méritos. As técnicas demonstradas nestes encontros nem sempre são demonstrações literais, especialmente quando se trata de atividades criminais. Uma assembleia de assassinos é muito provável que haja uma demonstração de habilidade acrobática e inofensivas batalhas, que não oferecem uma violência real, enquanto que um grupo de ferreiros possivelmente se veja uma demonstração de talento artístico e uma competição comparativa. É possível ganhar posições fazendo uma demonstração impressionante nestas competições.

Títulos e Deveres

Cada grupo do Populus está organizado de acordo com a preferência de seus membros. Alguns mostram uma estrutura estratificada (incluso em alguns casos imitando as formas militares das legiões), enquanto que outros grupos são simples e de organização superficial.

Existem posições de governo impostas aos Populares pelo Senado Eterno, e a atuação legal do Populus requer que estas posições são mantidas e honradas de alguma maneira.

Edils Plebeios

Cada grupo do Populus deve eleger um representante legal, chamado Edil Plebeio (há diferença entre eles e os Edils Magistri) que é responsável de intermediar com as demais magistraturas do Senado Eterno e contabilizar atividades de seu grupo. Se um membro de um grupo comete um crime contra o Senado Eterno, o Edil deve responder perante o Senado Eterno e ajudar a perseguir e castigar o vampiro em questão. Se espera que cada Edil conheça os nomes de todos os membros de seu grupo, e deveria ser capaz de localizar ou comunicar-se com cada indivíduo se necessário.

Apesar de os Edils terem tecnicamente o poder de excluir vampiros de seus grupos, a maioria deixam este direito e decisão ao conjunto de seus companheiros, que habitualmente votam a expulsão de um companheiro.

Um novo vampiro no Populus ganha sua primeira posição sendo aceito por um grupo. Depois de ganhar esta posição é possível deixar um grupo (embora fazê-lo provoca uma recriminação dos membros que apoiaram sua entrada) e procurar pertencer a outro, incluindo criar um novo grupo, convertendo-se desta forma quase sempre a um Edil. Os vampiros que são os únicos representantes de um grupo varia em conseguir atrair membros em alguns meses.

Os Edils Plebeios raramente se distinguem visualmente do resto dos membros de seus grupos. Por isto é necessário conhecer o grupo para conhecer seu Edil.

Tribunos

Os Tribunos da Plebe em princípio eram apenas um vampiro eleito pela assembleia dos Edils Plebeios, que falam em nome do Populus nos assuntos que afetam a magistratura. Normalmente se mantém um por cada família cliente, Cappadocios, Gangrel e Toreador, que constituem o chamado Triunvirato Plebeio, porém com o tempo deixaram de representar os clãs e passaram a serem eleitos, frequentemente sendo ocupados por vampiros com aspirações políticas.

Em efeitos práticos a maioria dos Populares consideram a posição de Tribuno uma estupidez, coagindo seu portador em objeto das acusações e manipulações dos Optimates. Não o bastante, a efeitos práticos os Tribunos dispõem de voz mas não de votos nas assembleias do Senado Eterno.

Opiniões dos Populares

Os Augures: Se agarram aos deuses para compensar suas fraquezas.
Os Magistri: Espadas em frangalhos nas mãos de velhos.
Os Patricios: Os anciões seduzem mulheres, mas são demasiadamente velhos para fode-las.
Os Populares: Vemos as pedras e ruas desta cidade tão claramente quanto possível.
Os Peregrini: O Senado nos deixa nas ruas. Somos demais para compartilhar com estrangeiros.
 

sábado, 19 de março de 2016


Magistraturas do Senado Eterno

Patrícios

Olá Jovens, Retomando nossas postagens sobre a campanha de vampiro classic ages, abaixo conheceremos a Magistratura dos Patrícios.

A primeira Magistratura do Senado Eterno foi formalmente criada por Collat e seus seguidores, constituindo uma formidável e influente corpo governamental entra a elite dos membro. A magistratura é um grupo formado por membros aristocratas, filósofos, legisladores, e políticos que buscam fama. Apesar que entre eles se encontrem influentes nobres, os Patrícios não são restritos nem tão rígidos como os Magistri, levantando seus ideais nos foros de Roma. Contrariamente ao que se podia pensar não se trata de um grupo conservador que se apega desesperadamente a seus privilégios, mesmo que alguns membros se comportem assim. Alguns deles têm ideais radicais que fazem tremer os salões da estirpe Vampírica em Roma.

Visão Geral

Nas noites da fundação do Senado Eterno, os membros de Roma estavam quase que obrigados, devido a seu poder pessoal e sua influência a inclinar-se perante o mais poderoso deles: Collat, cria de Tinia. Com a ajuda de seus aliados, que em seus fundamentos filosóficos e teóricos uma série de membros de vários clãs diferentes abandonaram a Via Regalis e criaram uma nova Via, a Via Desideratio, o Caminho do Desejo.

A filosofia de Collat e seus aliados não tardou em estender-se entre os mais diversos clãs, primeiro entre os Ventrue e Lasombra insatisfeitos com a hipocrisia e limitações da Via Regalis, a filosofia mais popular até o momento entre a elite dos membros da Cidade Eterna.

Muitos clãs Populares e os Peregrini também aderiram a Via Desideratio após a queda de Collat, iniciação através de sua cria Tito Furio Camillo, uma mensagem de consolo e fortalecimento que rechaçava o valor se sangue superior dos Optimates.

Muitos Magistri acusam os Populares de ter provocado a "decadência" que está se instalando no coração da República romana, porém a realidade, como sempre, é muito mais complexa. A Via Regalis ainda é a mais numerosa entre a elite, porém a Via Desideratio vem crescendo exponencialmente. 

Os patrícios são formados por um dinâmico corpo legislativo, em certa contrapartida aos Magistri, com os que compartem uma completa relação de cooperação e ódio. De certo que muitos Patrícios se nutrem com vários membros desencantados dos Magistri, algo que irrita muito os seguidores da Via Regalis. Sua estrutura é mais flexível, combinando elementos filosóficos, políticos e religiosos. Também dispõem de um pequeno corpo militar, que não é tão militarizado como o dos Magistri, porém entre suas filas existem assassinos e guerreiros muito hábeis, frequentemente membros do clã Assamita o compõem. Também cultivam cuidadosamente cultos de sangue, e são os membros que com maior frequência se passam por deuses.

Os patrícios se consideram governantes e servidores: saciam as necessidades do Senado Eterno dando aos membros o que querem e ao mesmo tempo assegurando-se que seus apetites não os destruam. Para isso devem detectar as fraquezas nas estruturas, trazendo a eles e eliminando as ligações fracas, para que outros mais fortes ocupem seu lugar.

Isto é o que dizem. A verdade é que nem sequer os Patrícios são capazes de escapar da corrupção que afirmam combater. De acordo com os críticos, os Patrícios utilizam uma política de pão e circo para manter controlada a estirpe, porém se preocupam unicamente em levar a cabo seus planos egoístas. De certo que os Patrícios são mais poderosos e privilegiados, entre eles Camillo, raramente recebem oposição ou crítica, até recentemente, eles gozam de uma autoridade quase que completa para ditar e reforçar a aplicação da lei como querem.

Confiem ou não nos Patrícios, os membros do Senado Eterno não podem negar que a Magistratura já contribuiu de forma inegável para a prosperidade de Roma, ajudando a manter a sociedade dos vampiros, bem mediante o uso sutil da oratória e da diplomacia quando necessário. As noites anteriores a formação do Senado Eterno se considerava uma época sangrenta, caótica e de desesperança. Melhor obedecer a um grupo de aristocratas interessados em viver em paz, que sob o comando da melhor besta bárbara que vivem nas terras bárbaras fora da República.

Membros

Apesar de seu nome, a magistratura dos Patrícios não é formada exclusivamente por membros de linhagens mais prósperas e seus honoráveis descendentes. Após a queda de Camillo do principado de Roma, é certo que os Patrícios adotam mais membros Populares que os Magistri e os Augures juntos. Numerosos membros jovens estão ocupando os acentos externos, servindo como porta-vozes públicos mensageiros acadêmicos, lutando politicamente em uma feroz competição para distinguir-se e ascender as posições dentro da facção.

Se algo define a diversidade existente entre os Patrícios é a honestidade, brutal e direta. Lhes dá embrulho no estômago a hipocrisia, um fato que frequentemente os levam a confrontos com os Magistri. Não oferecem o Dom Obscuro aos fracos, e buscam indivíduos que possuem algum desejo ou paixão poderosa, que persigam algum ideal. Em ocasiões buscam os que se encontram no limite moral ou quem quebram os limites sociais a eles impostos e conseguem seu "lugar". Frequentemente os critérios para o abraço é o equilíbrio, caráter, vontade, paixão e intelecto.

Apesar de Lasombra, Malkavian, e Ventrue constituírem a maioria dos Patrícios, também existe hoje uma minoria de Toreador, adotados como aliados após os laços com Cartago estarem abalados pelas pequenas disputas por poder. Também existem alguns Capadoccios e alguns Gangrel estão voltando a Roma, se juntando às filas dos Patrícios. Os patrícios buscam mentes ágeis e astutas, e também disposição para libertar-se de grilhões antigos, o que dificulta e limita as possibilidades destes candidatos.

Filosofia

Os fundamentos filosóficos e morais da Via Desideratio são fáceis de seguir, sem éticas complexas e super elaboradas como nas outras Vias. De certo que os Patrícios consideram que mentiras são desnecessárias para uma justificativa plausível. Ao fim que o comportamento é muito simples, quase duro, com este nível de sinceridade. Os Patrícios afirmam que todo vampiro tem o direito natural de comandar sua natureza e destino.

Com respeito a Besta os Patrícios aceitam sua existência como algo inerente a suas próprias naturezas, devido a que são criaturas de inclinações morais extremas (homem/besta) e cultivando ambas as partes os Patrícios podem expressar de forma completa o que realmente são. A Via Desideratio estuda particularmente a Besta e sua natureza, seus anseios e seus desejos. Porque na própria obscuridade pode-se encontrar as verdades que necessitam para completar sua alma, em vez de dividi-la em opostos que se enfrentam frequentemente.

Por outra parte os Patrícios consideram que os princípios da liberdade e da ação se encontram estranhamente entrelaçados, e a eleição da liberdade pessoal não é algo retórico, e sim um princípio que persiste durante toda a sua existência. Cada membro deve praticar a liberdade de sua mente e espírito, porque do contrário não teriam nenhum sentido reivindicar serem livres. Cada indivíduo deve estar preparado para defender sua liberdade caso contrário será sobrepujado. Cada indivíduo deve lutar para manter seus anseios e aspirações, para ansiar eternamente, pois do contrário, a existência não teria propósito.

Os elementos mais atrativos da Via Desideratio são honestidade refrescante, e a ausência de pretensões, rejeitando a despreparação política e mental, mantendo uma maior exploração da natureza vampírica. O modo de vida pode ser muito sedutor para os vampiros presos nas ataduras espirituais ou imóveis em posições dentro das outras Vias.

Porém a Via Desideratio não é um caminho que deva ser considerado fácil de se seguir. Os potenciais mentores geralmente buscam aprendizes, porém alguns pareces estar buscando especialmente novos aprendizes em outras Vias, frequentemente com êxito. Por outra parte não existem neófitos que são educados no caminho do desejo da mesma forma, os anima a ler, escrever, e atuar seguindo suas próprias vontades. A ética e valores, lembram muito valores de quando humanos, que resulta em dificuldades para membros que vieram de outras Vias. Em uma sociedade particularmente tradicional como a romana, muitos mentores devem começar por libertar seus neófitos das cadeias do laço sanguíneo, e que conduzam suas não -vidas.

Diferentemente de outras Vias, as variadas sendas ramificadas da Via Desideratio convivem harmoniosamente dentro do caminho filosófico principal, frequentemente refinados com elementos éticos particulares. O conceito de "ortodoxia" na Via resultaria em contradição, já que as relações entre as diversas variantes tendem a ser menos tensas que em outras Vias. A Via Voluptarius se concentra nos prazeres físicos e intelectuais, abraçando a supremacia do sensualismo físico. São conselheiros muito capazes na sociedade Vampírica, e possuem uma grande perspicácia para descobrir fraquezas e desejos de seus adversários, e manipular estas fragilidades. Desta Via Secundária surgiu a Via Crudelitas, uma variante torpe cujos devotos encontram prazer na dor que afligem.

Aura

Sedução: Os seguidores da Via Desideratio são atrativos, fisicamente, social ou espiritualmente e têm uma habilidade extraordinária em conhecer os desejos de outros. O modificador da aura afeta as jogadas para tentar seduzir ou influenciar outros.
Virtudes: Convicção e Instinto.




Rituais e Práticas

Contrariamente as opiniões dos desconhecidos, os rituais e práticas da Via Desideratio tendem a ser bastante diversos. Apesar de que a maioria das expressões ritualizadas inclinam-se ao vício e à libertinagem, mas nem todos os rituais terminam em orgias. Nem todas as reuniões, cultos ou grupo de seguidores da Via Desideratio celebram seus ritos da mesma forma nem ao mesmo tempo. De certo, que respeitam o calendário apenas dos ritos mais importantes do ano.

Afrodisíaco

O Afrodisíaco se celebra na primavera, apesar ne nada concreto (em Roma se celebra em 27 de março), alguns grupos começam a prepará-lo quando os primeiros brotos de folhas, flores ou pássaros trazem consigo o sol que abate o frio do inverno. Outros esperam até Maio, quando as noites são mais curtas e quentes.

Originalmente o Afrodisíaco era um festival sagrado grego em honra a deusa Afrodite, um rito de fertilidade e produtividade da terra, que incluía atos sexuais levados a cabo pelas sacerdotisas e seguidoras da deusa. O Afrodisíaco da Via Desideratio geralmente utiliza como rito de iniciação e reconhecimento do neófito perante seus novos companheiros. Um neófito não têm que passar pelo ritual para ser considerado um seguidor da Via Desideratio, porém a maioria quer ser iniciado no ritual para poder dispor de reconhecimento intelectual e espiritual.

O Afrodisíaco é uma celebração da existência, especialmente dos aspetos que proporcionam alegria, diversão e prazer. Se o tempo permite que os participantes permaneçam nus e coroados com flores eles o ficam. Massagens sensuais e os banhos rituais (em ocasiões com sangue) são frequentes, junto com competições de dança e poesia. Os iniciados em geral são indivíduos de honra e guiados pelos veteranos que lhes oferece um variado banquete de delícias terrenas, animados a saciar toda sua fome livremente e explorar seus desejos sem medo de vergonha. A cerimônia alcança seu clímax quando os iniciados são levados para fora da reunião a um santuário, onde ele é questionado de quais são as suas razões para caminhas pela Via Desideratio. Se as respostas forem aceitas, ele nascerá de novo no caminho do Desejo. Os iniciados são levados de volta ao festival, onde são recebidos com um ritual orgástico de sangue e amor.

Saturnália

A Saturnália se celebra no inverno, com um tom marcadamente diferente do Afrodisíaco, apesar de possuírem certas similaridades. Em ambas a folia é comum, porem as celebrações da Saturnália adquirem um caráter mais obscuro.

A Saturnália se produz em uma data fixa do ano, na semana entre 17 e 23 de Dezembro, abraçando as celebrações mortais da Opalia e a Larentalia, assim como a noite de Solstício de Inverno, é a mais longa do ano. Seus ritos abrangem uma grande quantidade de temas, representando a mudança espiritual e ética, o caos, a desordem e a decaída dos papéis sociais estabelecidos. Normalmente se utiliza a ocasião para quebrar algumas regras.

A Saturnália é presidida pelo Senhor do Desgoverno, uma figura que se elege ao azar mediante símbolos de argila chamadas sigillaria, uma para cada. A imensa maioria destes símbolos são estatuetas, velas, símbolos fálicos, pênis e diversas figuras de cunho sexual. Porém uma destas peças está marcada com a imagem da eleição: um feijão. O indivíduo que obtêm o feijão se converte no Senhor do Desgoverno.

Este indivíduo é coroado com uma coroa de azevinho e uma máscara, representando a Estirpe de um poderoso membro local (em Roma se utilizava a mascara com o rosto do próprio Collat), de forma exagerada e cômica, que reina durante as sete noites do festival. Comumente se espera que o Senhor do Desgoverno participe na maioria das celebrações. Cada noite o Senhor do Desgoverno acende uma vela (que simboliza o Sol) e apaga ao terminar a noite. Também possui uma pequena foice de ouro em que corta as gargantas nas liberações rituais no começo da festa da última noite.

Durante a Saturnália geralmente celebra-se várias provas e desafios dirigidos a expandir os horizontes espirituais dos caminhantes do Desejo, ajudando-os a compreender a Via ou os proporcionando novas experiências. Também as tarefas que foram designadas a serem cumpridas em um ano e um dia. Assim se julga qualquer disputa ou contenda entre os caminhantes do Desejo que é apresentado ao Senhor do Desgoverno. Porém nem todos os desafios e julgamentos rituais. Ao menos uma noite se celebra uma "mascara" onde os membros e mortais presentes intercambiam seus papeis (os senhores agem como serventes, e os servos senhores, homens se vestem como mulheres e as mulheres como homens). São comuns obras satíricas sobre a estupidez e fraquezas da elite local, tanto membros como mortais.

A Saturnália também é usada para interligar informações com os visitantes e se conclui com uma festa de sangue final, em que todos os presentes bebem uma infusão de sangue ritual preparada utilizando os corpos e sangue de recipientes especialmente consagrados (que geralmente não sobrevivem), mesclados com o sangue do Senhor do Desgoverno.

Títulos e Deveres

Os patrícios estão organizados no melhor dos casos de forma vaga, porém são pragmáticos e compreendem a unidade do poder. Tendem a ser individualistas seguindo seus próprios desejos, em ocasiões reunindo cultos e seguidores, tanto membros como mortais. Os mais experientes se tornam os líderes da facção, atraído outros à Via Desideratio e ensinando a desatar seus desejos a maestria e serem dominados. Cada subgrupo Patrício desempenha uma função dentro da Magistratura, complementando-se entre eles, porém sempre em igualdade de divisões. Certamente estas divisões não são tão exatas em função das várias influências e recursos envolvidos. A posição da magistratura se adquire a nível individual normalmente, em função do poder que se consegue adquirir e controlar.

Cultivadores

Os cultivadores se encarregam de reunir os recursos mundanos e sacrifícios que se utilizam na facção. Muitos são grandes territorialistas e latifundiaristas ou introduzem sua influência nas redes de comerciantes. Acumulam imensas reservas de bens materiais e rebanhos.

Bellatores

Os Bellatores são Patrícios mais frenéticos que o habitual. Os mais sábios recorrem a arte das armas em uma forma de escoar estes impulsos obscuros, focando seus atos na destruição de seus inimigos ou em quem os provocou incômodo na vida ou não-vida. Os Bellatores constituem o braço armado dos Patrícios. Não constituem uma força organizada como os Magistri, porém a nível individual geralmente são hábeis guerreiros e assassinos, conhecendo os pontos mais fracos onde atacar.

Oratores

Os Patrícios Oratores se encontram entre os membros mais sibilinos e perniciosos da magistratura. Apesar de similares aos Bellatores, raramente se enfrentam com o objetivo de seu ódio abertamente. Tendem a ser indivíduos letais e cordiais, são excelentes políticos, diplomatas e sabotadores sociais, reafirmando sua valia pessoal com o sofrimento alheio.

No alto da estrutura informal dos Patrícios, desde o princípio do Senado Eterno com Collat que sempre foi exemplo para todos os caminhantes do Desejo. Apesar do reconhecimento e respeito que recebem, eles tratam seus companheiros da Via de forma cordial e em um plano de igualdade às margens de seus interesses.

Opiniões dos Patrícios

Os Augures: Se abandonassem suas falsas pretensões de servidão e se libertassem de suas correntes alcançariam o verdadeiro poder.
Os Magistri: Por muito tempo estes hipócritas nos odeiam, não são nossos inimigos, são nossas ferramentas. Trabalhamos incessantemente para evitar que estagnem no tempo e melhorem, porém isto parece ser impossível.
Os Patrícios: Somos a mão que empurra Roma para seu destino.
Os Populares: Se querem chafurdar na merda, que o façam.

Os Peregrini: Poderiam aprender muito conosco, porém preferem viver no passado.


Magistraturas do Senado Eterno

Magistri

Olá Jovens, Retomando nossas postagens sobre a campanha de vampiro classic ages, falaremos hoje da Magistratura liderada pelo clã Lasombra na Cidade Eterna, os Magistri.

Os Magistri se consideram o baluarte do Senado Eterno, frente a seus inimigos, a muralha entre a civilização e a barbárie, formada pelos membros valentes e dedicados em seu serviço À Estirpe de Roma. Pragmáticos e virtuósos desfilam pelas ruas e catacumbas de Roma, ocupando-se de qualquer ameaçã e vigiando tudo e todos.

Exaustivamente treinados nas virtudes da honrra dos romanos, entre suas solenes filas se encontram governantes e tiranos mais influentes da história até hoje contada, porém também poderosos guerreiros que servem a seus ideais de força e política, prestando diretamente seus braços a causa de defender o Senado Eterno e tudo que ele simboliza. Unidade, Lealdade e Resolução são seus símbolos, estão dispostos a resistir e cair pelo Senado Eterno.

Visão Geral

Os Magistri se consideram a Magistratura mais antiga de todas, fundada pelos primeiros vampiros de Roma. TInia, Collat seguiam a Via Reagalis. Os Magistri consideram que foi um sacrifício sangrento que levou a Roma conquistar várias nações bárbaras além de suas fronteiras, e que a república é fruto deste sacro ofício.

Mas apesar de sua tendência militarista, os Magistri não são apenas espadas, lanças e punhos, são também oratória, debate e liderança. A medida que a República cresce mais e mais vampiros se juntam sob seu governo, os Magistri também cresceram somando muitos inimigos conquistados, Abraçando soldados e líderes mortais, extendendo suas fronteiras.As frequentes batalhas evitam que os Magistri se tornem complacentes; o inimigo nunca descança e carece de compaixão e escrúpulos.

O perigo externo só é a metade do problema. Autoproclamados protetores de Roma e das leis do Senado Eterno, os Magistri também dirigem sua atenção aos inimigos internos e aos cidadãos do Senado Eterno, assegurando que nada, ameaçe a ordem estabelecida entre a Estirpe, e sua p´ropria posição como justos e infalíveis governantes. Normalmente os Populare e Estrangeiros resistem perante a atitude de superioridade dos Magistri, pois sua justiça muitas vezes deriva de abusos de poder. Apenas os Optimates são repletos em virtude e Posição no Senado Eterno.

Contrariamente ao esperado as críticas dos seus adversários, a maioria dos membros Magistri não abusam constantemente do poder que têm. A grande maioria da facção está formada por membros que creem verdadeiramente na superioridade da civilização romana, e se esforçam regularmente até ao ponto de arriscar sua existência para preservá-la. Quem acompanha as legiões além das fronteiras da Cidade Eterna, contemplam com frequência as criatuas selvagens, ferozes, com dentes afiados, garras e olhos repletos da loucura do frenesi da Besta, que constantemente deixam um rastro de destruição e violência. A maioria dos Magistri creem que eles são os que evitam que o Senado Eterno se desmorone no caos, pelo que têm grande respeito pela lei.

Dito isto, pode ser difícil para os Magistri manter um respeito apropriado pelos membros que não seguem a Via Regalis. Os mais antigos Magistri acreditam que são os únicos dignos de possuir a cidadania, ja que são os únicos que aprendem e se preocupam com o valor de um conflito que conhecem de primeira mão, nos salões da política romana, e nos campos de batalha. Os membros Populares e os Peregrini tendem a ver o lado duro dos Magistri um pouco mais do que se é de verdade.

Por sua parte, os membros de outras Magistraturas tendem a serem justos e implacáveis com os Magistri. São temidos e respeitados, porém são depreciados pelos opositores dos bons e justos membros das classes inferiores. O sentido do dever dos Magistri é considerado como merra sede de sangue, seu apoio a uma causa normalmente é vista como um meio excuso para justificar sua opressão e o apoio à ordem estabelecida, que é interpretada com onada mais que a defesa cega a seus privilégios. Não é facil ser um Magistri, pois dizem que é melhor um mal conhecido que um desconhecido.

Membros

Em teoria, os Magistri estão dispostos a recrutar qualquer membro que demonstre um forte sentido de disciplina, e disposição a proteger a lei, mediante a palavra das armas, ou pela política. Quem dispões de uma mente célere para a estratégia e frieza em combates físicos ou debates políticos ascendem rapidamente nas suas filas, frequentemente adquirindo uma elevada posição em poucos anos. Os Optimates jovens unem-se aos Magistri, sabendo que gozam de uma poderosa estrutura de apoio e uma reserva de aliados leais, pelo menos contra os adversários de outras Magistraturas.

Há espaço para os Anciões e Ancilae nos níeis superiores dos Magistri, pois valorizam os méritos individuais mais que as demais magistraturas... dentro das filas dos Optimates, por exemplo. Quem conseguir sobreviver terminam se tornando Cônsuls veterando e Generais forjados em Batalhas.

Qualquer dos clãs Optimates podem unir-se sem dificuldades aos Magistri, porém são estudados desde suas origens imortais, pois os membros da magistratura valorizam os atos dos membros desde o começo de sua nova existência, a vida mortal não importa, por mais respaitável que foi. A grande maioria de seus membros procedem dos clãs Ventrue e Lasombra, com uma minoria Malkavian que permeiam entre as posições mais baixas. Da mesma forma, também recrutam vampiros Populares em função de seus méritos políticos e marciais, porém sempre com dedicação e disciplina ao Senado Eterno - As máquinas de matar, por mais eficazes que são nem sempre têm um lugar nas fileiras  dos Magistri. Sempre Existiram poucos Cappadocians, Gangrel, Toreador e alguns Bujah adeptos desta magistratura, porém não se trata de simples neófitos, sempre são indivíduos especialmente destacados da sociedade vampírica e suas ações eliminam qualquer dúvida que possa atribuír-se em função de sua união aos Magistri.

Filosofia

A constante ameaçã de batalhas e o duro esforço dos Magistri criaram uma filosofia sucinta e direta: os inimigos do Senado Eterno são uma ameaçã contínua. Devem ser perseguidos, encontrados e destruídos. Qualquer coisa que não ajude a fazer o trabalho é potencialmente perigosa, pois se torna uma distração. Em um mundo onde um governa e é governado, os seguidores da Via Regalis aprendem em primeiro lugar a dominar a Besta, a ordenar os inferiores e obedecer aos superiores. Etendem que todos são capazes de governar, porém só os mais capazes podem manter a ordem. A Besta é o principal obstáculo de um membro, representando os impulsos obscuros que levam a caída dos governantes, à rebelião, e à traição. Por isso um Magistri deve primeiro controlar e conquistar sua Besta caso aspire a controlar e conquistar quem o rodea.

Apesar dos Magistri aspirarem as façanhas e a glória, também se preocupam com o governo e compreendem o valor da cooperação e o valor da ação conjunta com companheiros, mais que as outras magistraturas. Sempre que les é possível, apresentão suas opiniões de forma unificada, mostrando a força da facção e influenciando os demais membros para fortificar e cobrir os pontos fracos que possam existir. A visão idealista dos Magistri é a de uma muralha de membros, resistindo hombro a hombro, dura como ferro que se move mediante uma terrível vontade.

Estes ideais não só se aplicam a conduta militar. Em geral, o individualismoe o desvio da norma aceita são mal vistos entre os Magistri. Da mesma forma, a conduta descontrolada é rechaçada. Os que buscam uma glória egoísta não são a classe de membros em que se pode confiar para que se mantenha a ordem estabelecida, assim normalmente este tipo de membro não faz parte desta magistratura a princípio.

Esta visão de honorável unidade e cooperação frequentemente é acompanhada por ações implacáveis. Os Magistri creem que um membro (ou um grupo, ou até mesmo uma nação) que cai num combate perde seus direitos. Se es honrrado, morrerá com sua espada em combate ou se suicidará. Caso isto aconteça não será visto como desonrra, caso não o faça merecerá qualquer sofrimento posterior. A escravidão, humilhação e destruição de um inimigo caído são perfeitamente aceitáveis para os Magistri, sem se importar com as circunstâncias. Um inimigo que perde ante os Magistri se converte em um recurso que pode ser explorado - ou descartado - ou podem ser convertidos em escravos. Os covardes e incompetentes são uma vergonha para seus campeões anteriores, e é melhor que façam-se esquecidos o quanto antes.

Apesar de existir várias Vias secundárias dentro da Via Regalis cada uma delas cumpre com uma função dentro da magistratura. Os soldados e legionários Magistri abraçam a Via Ecuestre, muito hierarquizada segundo um modelo militar, enquantoque os políticos e conselheiros costumam seguir a Via Consuasor. Porém os principais líderes da facção seguem a Via principal.

Aura

Via: Os seguidores da Via Regalis creem e sabem que são os melhores e mais capacitados para governar. Quem os rodea podem sentir sua presença imponente como uma coroa na cabeça de um rei. Seu modificador de aura afeta as jogadas para controle de outros.
Virtudes: Convicção e Autocontrole.




Rituais e Práticas

Quase todos os rituais dos Magistri fortalece a unidade espiritual e cooperação que definem a Magistratura. Sobre tudo no âmbito militar, muitas de suas manobras requerem gestos coreografados e marchas que demonstram o funcionamento comunal e conjuctivo dos Magistri e a harmonia física de seus soldados.

Iniciação e Promoção

A iniciação entre os Magistri raramente é uma cerimônia fácil, ou tranquila. Enquanto que outros membros podem eleger outras Magistraturas simplesmente declarando sua intenção de fazê-lo, é melhor que um aspirante à Magistri, que é posto em prova antes de aceito, e as consequências das falhas podem ser dolorosas.

A iniciação se consegue mediante um padrinho de Magistratura (muitas vezes o Pater do aspirante), embora já ocorreu de casos de neófitos que viajaram buscando a iniciação quando havia sido negado em seus lugares de origem. Iniciações em lugares mais distantes podem resultar em provas mais difíceis.

Apesar de existir certos critérios e práticas na iniciação (um exame/interrogatório feito por três Magistri, uma prova de resistência, um prova de corajem, e uma prova de inteligência) os aspirantes nunca deveriam dar o maximo de si, já que os Magistri podem exigir uma prova específica para ele, como um meio de comprovar suas capacidades de ir mais além de suas capacidades. Já que a atuação do aspirante se reflete na reputação de seu padrinho, por isto ele têm muito cuidado com quem eles escolhem.

Quem passam pela iniciação são adotados entre os Magistri, recebem um selo assinado proferindo seu destino e servidão há magistratura. Se celebra uma cerimônia para aceitar os novos membros, no que se leêm seus nomes e uma lista de suas realizações. Ao final da leitura o novo Magistri é marcado com uma espada em brasas. Espera-se que a dor da marca demonstre sua força e comprometimento. Um vampiro que demonstre dor, ou fuja perante o aço em brasas, não é provável que desfrute de uma carreira próspera. Não há aplausos na celebração - e nem em toda a cerimônia, é esperado apenas a obrigação em não demonstrar fraquezas, regojizo é uma fraqueza. Posteriormente quando a leitura oficial é realizada e as filas de candidatos diminuem, e a honra aumenta, é liberado a celebração ruidosa aos considerados irmãos.

A promoção nas filas dos Magistri se realizam de forma similar. Qualquer Magistri que se distingue é presenteado por seus superiores com uma declaração oficial de seu êxito, e recebe um título honrroso (como valente, misericordeoso) que normalmente é usado após seu nome. é possível um grupo de Magistri possuirem uma mesma mensão honrosa.

Senado Invicto

Cada ano, no aniversário da fundação do Senado, todos os Magistri comemoram a vitória de seus predessessores e recordam os caídos. Celebra-se cerimônias solenes e sacrifícios, e cada Magistri saúda quem sofreu as Mortes Finais a serviço da Cidade de Roma.

O ideal dos Magistri dita que os predessessores caído são honrrados mediante atos de seus sucessores, assim que a maioria dos membros da magisrtatura se esforção para que cada noite, mantenha-se a ordem em Roma da melhor forma que podem.

Títulos e Deveres

As filas dos Magistri são simples e ordenadas, ascendendo de forma militar ou política. Todos os membros da Magistratura levam insígneas claras que marcam suas posições. e todos obedecem a seus superiores, tal como se espera.

Cidadãos

A grande amioria dos membros Magistri são considerados "cidadãos", e constituem a base da Magistratura. Por uma parte se encontram os Virgatores, ou "Portadores da Força", soldados rasos da força militar dos Magistri, e por outra parte os "Questors", administradores dos assuntos mundanos necessários para a sustentação da facção. No princípio, os neófitos ocupavam esta posição, sendo treinados nos costumes e habilidades da Magistratura, porém apesar de aprenderem juntos, assumiam funções diferentes muitas vezes. Caso um membro da magistratura possua grandes capacidades tanto militares, quanto políticas, ele certamente ascenderá mais facilmente na facção.

Os Virgatores levam um distintivo da infantaria romana, já os Questors usam uma toga branca com uma parte negra.

Centurião/Censor

Centuriões e Censores são os oficiais Magistri, dirigindo as unidades Virgatores e Questors. Os Centuriões assumem os campos de batalha e os Censores a administração urbana, sendo responsáveis pelas designações dentro das filas dos Magistri. De forma similar a seus contra partidos mortais, os ceturiões levam um elmo de crista porém, negra. Já os Censores usam uma toga branca com duas partes negras indicando sua posição.

Ecuestre/Edil

Os membros Ecuestres são os soldados e executores de maior posição, que adotam posições especializadas entre os Magistri. São os investigadores e estrategistas da magistratura. Os vampiros desta classe usam um anel de prata próprio que os identifica.

Um Edil é encarregado da administração dos Magistri e de um domínio, alem de ser responsável por todos os cargos administrativos menores.

Cônsul

Ao longo da história do Senado Eterno, assumiu a responsabilidade de executar e planificar estratégias de nível global. O cõnsul é o juri e juiz em vários casos.

Opiniões Magistri

Os Augures: Os videntes contemplam o sol.
Os Magistri: Os pilares que sustentam os membros.
Os Patrícios: Uma prova e um desafio que devemos superar.
Os Populares: Aceite nosso pão e vinho. Nossos protegis e servidores.
Os Peregrini: Parentes e bastardos que comem nossa comida.